
Entrevista cedida por Lucas Lima ao Jornal de Jaguariúna, na ocasião do show do grupo na cidade, no encerramento do Festival de Inverno.
Jornal de Jaguariúna - Qual o nome do show que será realizado em Jaguariúna?
Lucas Lima - Será uma mescla do show de comemoração dos 10 anos da Família Lima com músicas do novo álbum, que estará nas lojas nos próximos meses, que se chamará Carmina Burana.
Qual a expectativa para esta apresentação, uma vez que vocês encerram musicalmente o ‘1º Festival de Inverno de Jaguariúna’?
A expectativa é das melhores. Nos últimos anos, temos sido cada vez mais convidados a tocar em festivais pelo fato de o nosso show ter uma estrutura e repertório diferente. Pra nós, quanto mais pessoas tiverem acesso à nossa música, melhor.
Poderia adiantar o ‘Set List’ que será apresentado no show de Jaguariúna ou as principais músicas?
Do disco ainda inédito temos, além da abertura da Carmina Burana, uma composição minha que utiliza samples do Inverno de Vivaldi, composição esta que também se chama Inverno – tudo a ver com o festival. Além disso, temos clássicos eruditos e populares, como, por exemplo, a Serenata Noturna de Mozart e Kashmir do Led Zeppelin, juntamente a canções próprias como Teu Beijo.
Tem alguma música que o grupo faz questão de cantar ou a pedido do público é cantada em todas as apresentações?
Basicamente, as citadas acima. A “Teu Beijo”, canção de minha autoria que foi bastante executada nas rádios é sempre requisitada, mas não mais do que, por exemplo, a Primavera de Vivaldi, música esta que as pessoas associam à nossa banda.
Os últimos lançamentos, que são o CD e DVD, levam o nome de ‘Família Lima 10 anos’. Fale sobre esta data de celebrar 10 anos de carreira num mercado tão difícil como o da música.
Este CD / DVD, lançado em 2004, foi um compêndio de praticamente todos os caminhos musicais os quais trilhamos até então. Foi muito especial poder re-visitar nossa obra e sentir orgulho dela. Realmente, o mercado está cada vez mais recheado de artistas sem muita longevidade, e saber que uma banda como a nossa consegue durar tanto com um repertório muitas vezes longe do comercial é bastante estimulante.
Você rotula o tipo de música que vocês fazem? Em que estilo se enquadra?
Em um mundo tão cosmopolita quanto o atual, fica difícil definir alguma coisa como pura, especialmente música. Nosso som é uma mistura de música erudita com rock’ n’ roll, jazz e música eletrônica.
Do Disco de estréia ao último CD gravado como você avalia a evolução musical do grupo?
Imprevisível. É divertido não ter certeza de como vai ser nosso som daqui a 3 anos. O fato de não pararmos nunca de estudar nem de buscar novas referências ajuda nesta “deriva estilística”.
Como você analisa o cenário musical no país. Acredita que há espaço para todos e a quaisquer estilos. E a pirataria, na sua opinião, atrapalha a carreira do cantor?
Em relação ao espaço há para todos os estilos, é claro que este não é igualmente distribuído. Mas nem tem como. Além de arte, a música é um negócio também, e como qualquer negócio precisa gerar lucro. Se você fosse dono de uma casa de shows e tivesse que pagar aluguel, funcionários etc, ia chamar para se apresentar em seu estabelecimento um artista iniciante que faz um estilo alternativo ou uma banda main stream que vende 100.000 cópias? Em relação à pirataria, esta já destruiu o mercado fonográfico, e o jeito, agora, é buscar formas alternativas de fazer nossa música chegar aos ouvidos do público. Por CD, já não dá.
No último CD e DVD tem gravações de Led Zeppelin (Kashimir) e outras interpretações clássicas de Carlos Gomes, Gioachino Rossini (Barbeiro de Sevilha). Como é interpretar estes diferentes estilos e agradar a um único público?
Não sei se dá pra catalogar o nosso público como um só. Graças ao nosso ecletismo na hora de interpretar, atraímos diversos públicos. O fato de pessoas que curtem Led Zeppelin assistirem nosso show e gostarem de ouvir Figaro não é mérito nosso, e sim de compositores como Rossini, que produziram uma obra de tamanha qualidade que os ouvidos do século 21 podem apreciar ao lado de rock’n roll sem maiores traumas.
O que o público de Jaguariúna pode esperar da apresentação de domingo?
Principalmente, diversão. Nós sempre nos divertimos no palco e fazemos de tudo pra que quem está na platéia se divirta também.
Entrevista postada por Paulinha em www.queroumforum.com/pravoce
Jornal de Jaguariúna - Qual o nome do show que será realizado em Jaguariúna?
Lucas Lima - Será uma mescla do show de comemoração dos 10 anos da Família Lima com músicas do novo álbum, que estará nas lojas nos próximos meses, que se chamará Carmina Burana.
Qual a expectativa para esta apresentação, uma vez que vocês encerram musicalmente o ‘1º Festival de Inverno de Jaguariúna’?
A expectativa é das melhores. Nos últimos anos, temos sido cada vez mais convidados a tocar em festivais pelo fato de o nosso show ter uma estrutura e repertório diferente. Pra nós, quanto mais pessoas tiverem acesso à nossa música, melhor.
Poderia adiantar o ‘Set List’ que será apresentado no show de Jaguariúna ou as principais músicas?
Do disco ainda inédito temos, além da abertura da Carmina Burana, uma composição minha que utiliza samples do Inverno de Vivaldi, composição esta que também se chama Inverno – tudo a ver com o festival. Além disso, temos clássicos eruditos e populares, como, por exemplo, a Serenata Noturna de Mozart e Kashmir do Led Zeppelin, juntamente a canções próprias como Teu Beijo.
Tem alguma música que o grupo faz questão de cantar ou a pedido do público é cantada em todas as apresentações?
Basicamente, as citadas acima. A “Teu Beijo”, canção de minha autoria que foi bastante executada nas rádios é sempre requisitada, mas não mais do que, por exemplo, a Primavera de Vivaldi, música esta que as pessoas associam à nossa banda.
Os últimos lançamentos, que são o CD e DVD, levam o nome de ‘Família Lima 10 anos’. Fale sobre esta data de celebrar 10 anos de carreira num mercado tão difícil como o da música.
Este CD / DVD, lançado em 2004, foi um compêndio de praticamente todos os caminhos musicais os quais trilhamos até então. Foi muito especial poder re-visitar nossa obra e sentir orgulho dela. Realmente, o mercado está cada vez mais recheado de artistas sem muita longevidade, e saber que uma banda como a nossa consegue durar tanto com um repertório muitas vezes longe do comercial é bastante estimulante.
Você rotula o tipo de música que vocês fazem? Em que estilo se enquadra?
Em um mundo tão cosmopolita quanto o atual, fica difícil definir alguma coisa como pura, especialmente música. Nosso som é uma mistura de música erudita com rock’ n’ roll, jazz e música eletrônica.
Do Disco de estréia ao último CD gravado como você avalia a evolução musical do grupo?
Imprevisível. É divertido não ter certeza de como vai ser nosso som daqui a 3 anos. O fato de não pararmos nunca de estudar nem de buscar novas referências ajuda nesta “deriva estilística”.
Como você analisa o cenário musical no país. Acredita que há espaço para todos e a quaisquer estilos. E a pirataria, na sua opinião, atrapalha a carreira do cantor?
Em relação ao espaço há para todos os estilos, é claro que este não é igualmente distribuído. Mas nem tem como. Além de arte, a música é um negócio também, e como qualquer negócio precisa gerar lucro. Se você fosse dono de uma casa de shows e tivesse que pagar aluguel, funcionários etc, ia chamar para se apresentar em seu estabelecimento um artista iniciante que faz um estilo alternativo ou uma banda main stream que vende 100.000 cópias? Em relação à pirataria, esta já destruiu o mercado fonográfico, e o jeito, agora, é buscar formas alternativas de fazer nossa música chegar aos ouvidos do público. Por CD, já não dá.
No último CD e DVD tem gravações de Led Zeppelin (Kashimir) e outras interpretações clássicas de Carlos Gomes, Gioachino Rossini (Barbeiro de Sevilha). Como é interpretar estes diferentes estilos e agradar a um único público?
Não sei se dá pra catalogar o nosso público como um só. Graças ao nosso ecletismo na hora de interpretar, atraímos diversos públicos. O fato de pessoas que curtem Led Zeppelin assistirem nosso show e gostarem de ouvir Figaro não é mérito nosso, e sim de compositores como Rossini, que produziram uma obra de tamanha qualidade que os ouvidos do século 21 podem apreciar ao lado de rock’n roll sem maiores traumas.
O que o público de Jaguariúna pode esperar da apresentação de domingo?
Principalmente, diversão. Nós sempre nos divertimos no palco e fazemos de tudo pra que quem está na platéia se divirta também.
Entrevista postada por Paulinha em www.queroumforum.com/pravoce